sábado, 27 de fevereiro de 2010

Cuspiu no prato que raspou
Duvidou que um dia fosse mudar de idéia
Não preparou, se mandou, evaporou
Espatifou o prato na parede

E eu catando os cacos pra tentar colar depois
Mas depois não vou que não tem
Não vou que não tem, nem vai que não tô
Como quisesse pisar

Só por maldade ignorou
Seria realmente assim
E se pudesse levava até a saudade
Mas deixou
Impregnada em cada fração de mim

Da noite pro dia
Nem sabia que aquela seria
A última vez que eu a via
Da noite pro dia
Ela sorria e me garantia
Estar na maior alegria
Da noite pro dia
A ironia é serventia...
Por conta da casa vazia
Da noite pro dia (...)
Assim, de repente - Jay Vaquer

Nenhum comentário: