quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
- Então você não costuma passar embaixo de escadas porque acredita que traz má sorte e assume este fato perante pessoas de uma sociedade moderna, quase discrente de superstições, porque você defende que todos são livres para pensar e agir da maneira que lhes convém desde que outras pessoas não sejam atingidas negativamente?
- É.
- É.
domingo, 28 de dezembro de 2008
Pode até falar meias bobagens,
se valer de libertinagens
e assumir que não está a fim.
e assumir que não está a fim.
Pode me deixar à toa,
dizer que 'não' numa boa
só não minta pra mim.
Pode esquecer do prometido
forjar um acontecido
e se quiser, dizer que sim.
Pode me reparar e pôr defeito
concluir que não está direito
só não minta pra mim.
sábado, 27 de dezembro de 2008
Deixo 2009 lentamente, nada de cansaços excessivos ou muitos arrependimentos. Fiz o que deveria ter feito, como poderia ter feito e às vezes da maneira que gostaria. O que sinto é expectativa, esperança. Espero saber das minhas notas, minhas escolhas, minha carteira de motorista, quem sabe um carro, uma promessa? Meu futuro começa a se definir de fato, no ano que chega. E isso é assustador, mas enfim, não posso me encher de tormentos ou roer as unhas. Tenho dormido quanto posso, ficado sem pensar em possibilidades, tentando não me preocupar, ao menos nesses últimos dias. Depois da virada sim, muita coisa pra ser resolvida vai se aproximar de mim como as criaturas que fogem do guarda-roupa durante a noite pra te deixar com medo. E eu não acho tão ruim. Alguma coisa em mim, pede um pouco mais de ação.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
sábado, 20 de dezembro de 2008
Fernanda
Sou bem resolvida, gosto das minhas roupas pretas que sempre têm um pouco a mostar do meu corpo e das minhas unhas pintadas de vinho. Aliás, adoro vinho. Pego, cheiro, mecho a taça, bebo... E sou um tanto erótica às vezes. É o que todo mundo fala. Mas eu não costumo escutar o que os outros têm a dizer. Tudo bem, mentira. Todo mundo se importa com a opinião de pelo menos uma outra pessoa. Eu gosto de fazer as coisas acontecerem. Pinto meu cabelo a cada 15 dias, mas não necessariamente da mesma cor, é importante ressaltar. Exalto as mudanças, sinto desejo por elas. Troco meus móveis de lugar pelo menos uma vez ao mês, pinto pelo menos, as paredes de vez em quando. Fumo meus cigarros, deixo-os espalhados pelos cinzeiros do meu apartamento junto com os dos meus amigos que o frequentam diariamente. Minhas botas pretas ficam sempre atrás da porta do quarto. Isso é uma coisa que nunca consigo mudar. Tenho minhas limitações, oras.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Então é Natal
Não há nada que me deixe mais nervosa nessa época do ano do que as ruas. Quem disse que dois corpos não ocupam o mesmo espaço, não conhecia o comércio em tempos natalinos. São muitas sacolas, cartões de crédito em forma de navalha, cheques, correria, me causando a impressão de que os produtos estão de graça ou fugirão a qualquer momento.
-Tá dando o que naquela loja ali da frente?
-Um super desconto de 0,2%. Não podemos perder isso!
-Tá dando o que naquela loja ali da frente?
-Um super desconto de 0,2%. Não podemos perder isso!
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Estática
Eu preciso fazer tanta coisa e não consigo nem acordar cedo. Preciso ajeitar minhas sombrancelhas (no salão porque eu não sei fazer em casa), tirar minha carteira de habilitação o mais rápido possível, aguardar tranquilamente os resultados do vestibular (tranquilamente?), visitar antigos amigos e realizar infinitas outras coisas necessárias. Enquanto os dias passam voando, a minha vontade é de ficar à toa. Tinha planejado fazer um cursinho de férias, entretanto pelo menos nessa primeira semana, o meu desejo se resume a um filme chato, uma cadeira confortável ou ao meu computador conectado à internet. Será que fiquei preguiçosa de uma hora pra outra?
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
domingo, 7 de dezembro de 2008
Ô crianças... isso é só o fim ♪
Cheguei um tanto atrasada como sempre, mas me acomodei rápido. Já conheço bem aquele lugar. O ar condionado ventou em mim o ano inteiro e eu estava mais uma vez, gripada. As horas se arrastaram, é sério! Nunca foi tão difícil estar até o final em uma aula de Literatura. Desci pra comer um chocolate que durou 40 minutos e quando voltei, a aula chegava ao fim. O fim do ano pra mim, o fim de estar naquela sala, com aquelas pessoas, durante aqueles dias. Me despedi do professor, o anjo que me guiou até aqui e desde então eu digo pra mim mesma que voltarei a ver todo mundo em breve. A sensação de conquistar alguém e torná-lo seu amigo é tão prazerosa! Você chega caindo de sono e recebe um elogio, um beijinho na bochecha ou algumas reclamações que te fazem dizer sem notar que tudo vai ficar melhor e é aí que você também se convence disso. Um ano difícil. Entretanto, recheado de uma cumplicidade inesquecível. Pessoas que vão ficar pra sempre na minha melhor lembrança e algumas outras as quais eu quero semanalmente na minha casa! E chega de nostalgia porque é do fim que se começa outra vez e afinal, eu precisava mesmo de férias!
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
# As meninas sentaram-se no chão sobre a grama. Era assim que preferiam, mas na escola geralmente eram impedidas de fazê-lo, já que "moças que sentam no chão não estão de acordo com as boas maneiras de uma dama". Dizia irritantemente a zeladora. Helena fazia trancinhas no próprio cabelo enquanto as outras meninas conversavam. Cabelo este, que já fora tingido, cortado, enrolado, alisado algumas vezes ao longo de seus 12 anos pré-adolescentes. Era uma menina decidida, rebelde, cheia de problemas com os pais. Eventualmente contava seus segredos para Luiza e Marina. Achava a primeira jovem demais e a outra, insegura. Entretanto as amava infinitamente, precisava delas. Helena levantou-se num piscar de olhos e interrompendo o assunto das meninas, confessou estar entediada, avisou que tivera uma idéia e falava rápido, com medo de que as palavras lhe escapassem. Sugeriu que ao anoitecer, elas fossem em direção ao lago, a fim de descobrir o que havia de interessante para além do quintal.
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